Ao contrário do que eu achei que seria, o segundo episódio
não é tão pesado quanto o primeiro, digo, isso depende do ponto de vista de
cada um, pois trata-se de uma “sociedade alienada e controlada” e acho que
devemos admitir que vivemos em uma sociedade um tanto controlada e alienada,
por isso é uma critica fortíssima.
Nesse episodio as
pessoas são obrigadas a manterem boas condições físicas em troca de uma vida
confortável e como estamos falando de Black Mirror isso quer dizer tecnologia,
acontece que essa energia que eles gastam nas maquinas de exercício serve para
manter as pessoas que são mais ricas, ou seja, temos aqui uma hierarquia e
assim eles vivem uma vida completamente alienada, artificial e
computadorizadas, até mesmo a comida é assim! Pessoas tendo suas mentes
controladas. Qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência.
A conseqüência disso
tudo é muitos “anúncios” em sua “programação” virtual e muitas e muitas
imposições feitas pelas pessoas mais poderosas, além disso, as pessoas ali
possuem uma vida extremamente, extremamente repetitiva por conta da rotina sem
fim. Pessoas mais pobres esforçando-se para pagar os gastos de pessoas mais
ricas, todas as pessoas obcecadas em comprar coisas que são falsas na
realidade, as famosas “coisas de papel” que a Margo tanto fala em cidades de
papel.
Termino o episódio
um tanto atordoada por perceber que apesar da trama ter se desenvolvido, tudo
está exatamente como começou.
Por Larissa T.
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